De acordo com a Organização Mundial da Saúde, "a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A TERAPIA SEXUAL


A terapia sexual integra informações biológicas e psicossociais, com o objetivo de eliminar disfunções sexuais sem causa orgânica, realizando para isso, uma anamnese bem elaborada. Proporciona uma metodologia de avaliação para identificar a melhora da função sexual na terapia e possibilita que o terapeuta sexual seja um agente facilitador para a melhora sexual. Para isto, o profissional terá que estar preparado para em alguns momentos ser pedagógico, informando, erradicando conceitos errôneos e mitos.
A nossa cultura sexual cria uma grande quantidade de informações errôneas e destrutivas, que devem ser eliminadas para beneficiar e experiência sexual dos casais. O terapeuta sexual é um psicoterapeuta (psicólogo ou psiquiatra) treinado em técnicas específicas da terapia sexual, de técnicas da terapia comportamental e da terapia conjugal. Necessita de conhecimentos específicos para poder lidar com a diversidade de casos e possivelmente terá que dar sugestões para modificação e atitude e dos aspectos mecânicos da atividade sexual.
A tarefa central da terapia sexual é identificar a presença do padrão desaptativo e proporcionar percepção profunda da dinâmica da situação, bem como orientação específica sobre meio de superar o problema.

Acredito que para o sucesso terapêutico é fundamental a presença do casal, e que a identificação dos principais problemas não sexuais de um casal é imprescindível para o foco inicial da terapia. Esta terapia preocupa-se com o presente.
A não participação do casal, tanto nega o conceito de que ambos estão comprometidos com a insuficiência sexual que na relação sexual está combatendo, como também ignora o fato fundamental de que a reação sexual representa (simbolicamente ou na realidade) interação entre pessoas.
A comunicação entre o casal propicia uma troca de informações e sentimentos importantes para o conhecimento do outro. É imprescindível estimular a comunicação entre os membros conjugais também para uma melhor resposta sexual.
Quase sempre a falta de comunicação não é uma causa da disfunção, mas auxilia a perpetuar o sistema sexual destrutivo e agravar um problema existente. A comunicação franca e genuína é um instrumento maravilhoso para corrigir e remediar problemas entre duas pessoas. (KAPLAN, 1974:139)

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