Por: Christine Gribel
Sexualidad es un sistema de conductas o comportamientos, de fuente instintiva e intelectiva, com una finalidad reproductiva (funcion reproductiva) y placentera (funcion erotica), al servicio de la comunicacion y la transcendencia, que se descarga en un objeto sexual a través del coito o sus substitutos y condicionado en su expresion por las pautas culturales y morales de cada epoca y lugar. (COLOMBINO, 1992:88)
A conceituação de sexualidade humana é ampla, defendida por diversos estudiosos do tema como um complexo biopsicossocial. Constitui o conjunto de fenômenos orgânicos e psíquicos ligados ao exercício das funções sexuais. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações.
Laphanche e Pontalis (2001:476) concebem a sexualidade assim:“Sexualidade” não designa apenas as atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas toda uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental (respiração, fome, função de excreção, etc.) e que se encontram a título de componentes na chamada forma normal do amor sexual.
A sexualidade está ligada a outros elementos da personalidade, como a constituição biológica e com o senso geral de ser. Engloba percepção de pertencer ao gênero masculino ou feminino e reflete as experiências evolutivas do indivíduo, durante todo o seu ciclo vital.
Pode-se dizer que sexo é composto de fricção e fantasia. Deficiências numa ou noutra podem produzir problemas. Numa expressão mais séria, uma resposta sexual adequada depende tanto de receber a excitação sexual própria como da liberdade para responder a ela. (KAPLAN, 1974:129). Sexo infere-se em prazer e criatividade. O que não quer dizer que todo prazer seja sexual, nem que todas as atividades sexuais sejam agradáveis.
Há alguns tipos identificados de relações sexuais como: procriadora (para ter filhos), recreativa (diversão) ou relacional (para dividir com quem se gosta). Estas categorias são insuficientes ainda quanto ao vocabulário para nomear sexo e sexualidade. Se adotarmos apenas estes tipos de relação sexual estaremos sendo simplistas, pois há uma gama de comportamentos sexuais que se adicionam na compreensão de sexo.
Cohen e Figaro (1996) afirmam uma postura mais sociológica quanto ao que entendem por relação sexual, dizendo que “é um tipo particular de relação social, possuindo limites individuais e sociais”. (p.150)
Cohen e Figaro (1996) afirmam uma postura mais sociológica quanto ao que entendem por relação sexual, dizendo que “é um tipo particular de relação social, possuindo limites individuais e sociais”. (p.150)
O relacionamento sexual estimula a valorização do próprio corpo, propicia a comunicação, fortalecendo a auto-imagem e auto-estima,que são fatores muito importantes na vida de toda pessoa. Fantasias sexuais podem realçar de muitas maneiras tanto o lado psicológico, como o fisiológico da resposta sexual: agindo contra o enfado; convergindo pensamentos e sentimentos (assim evitando distrações ou pressões), promovendo nossa auto-imagem (em nossas fantasias, podemos simular os atributos físicos que desejamos e não precisamos nos preocupar com tamanho do pênis, tamanho do seio ou peso do corpo), e imaginando um parceiro ideal (ou parceiros) que satisfaça todas as nossas necessidades.
A sexualidade nasce com o ser humano e o acompanha por todo seu desenvolvimento. Não há motivo ainda para esse tema permanecer como tabu em nossa sociedade pós-moderna.
Referências:
COHEN, Cláudio; FIGARO, C. J. Crimes relativos ao abuso sexual. In: COHEN, Cláudio [et al] (org.) Saúde mental, crime e justiça. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1996. 280p.
KAPLAN, Helen Singer. A nova terapia do sexo. Tratamento dinâmico das disfunções sexuais.6. ed. Tradução de Oswaldo Barreto e Silva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1974. 494 p.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS. Vocabulário da psicanálise. 4. ed. Tradução Pedro Tamen. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 552 p
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