De acordo com a Organização Mundial da Saúde, "a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor".

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sexo Casual - O que as mulheres querem?


Atualmente tenho ouvido muito sobre sexo casual no universo feminino. Aqui refiro sexo casual ao sexo sem vinculação afetiva com o perceiro ou perceira. Lógico que esse comportamento sempre foi identificado como pertencente ao mundo dos homens, e percebido como algo inerente à condição do masculino. Mas e as mulheres? Como isso tem acontecido? O que elas buscam numa relação eventual? Será que ainda esperam pelo telefonema no dia seguinte?
Algumas levantam a bandeira do sexo puramente pelo prazer, outras questionam a autenticidade da despreocupação com a ausência de envolvimento afetivo embutido no discurso feminino.
Nem tanto nem tampouco!
Ainda vivemos numa sociedade machista que rotula o comportamento sexual feminino quando sai da vertente sexo x afeto. A impregnação deste estereótipo também é identificada nos diálogos entre as próprias mulheres. Assumir e gozar sua sexualidade livre da moralidade sexual creio ser um passo que ainda não demos.

A entrada da pílula nos anos 60 permitiu que as mulheres fizessem sexo sem engravidar, dentro ou fora do casamento, mas as regras do jogo continuaram a ser ditadas pelos homens. Maternidade e sexualidade foram separadas, tendo as mulheres o direito de expressar seu desejo sexual. Mais autônomas, porém nem tão livre dos aspectos moralizantres impregnados na sociedade, as mulheres passaram a ter um contato mais ampliado com sua sexualidade e uma maior liberdade em tratar publicamente sobre o tema.

Quem é essa mulher hoje que assume o desejo pelo sexo pelo prazer apenas? Qual o preço que se paga pela autonomização de seu desejo?

Temos muito o que pensar ainda a esse respeito! Mas de qualquer forma fico na torcida pela autenticidade dessa bandeira levantada por parcela desse público feminino. Temos o direito de viver a sexualidade com uma maior liberdade de escolha e não pagarmos o preço árduo da estigmatização.

Que as novas gerações femininas assumam a liberdade sexual com a simplicidade que deve ser encarada!

2 comentários:

Unknown disse...

Interessantíssimo!!!!

Gabriel Pires disse...

http://18xteensporn.com é muito bom pra tocar uma punheta